xxxx

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Amigas Secretas 2009



Foi realizada ontem, 03 de dezembro de 2009, a confraternização das integrantes da Confraria do Matriarcado, seguindo a entrega dos presentes das amigas secretas.Estavam Presentes as avós, Jô e Wanda, a bisavó Nikita e as mães:Ana Paula, Débora, Ingrid, Iara, Lilian, Mari, Meire,Paula, Patricia,Raquel,Teresa e  Shirley.
As "teens" Vitória, Milena  e Sofia .Foi muito divertido! Esses encontros promovem as participantes a oportunidade de conhecerem melhor suas colegas.Na descontração e nas brincadeiras pudemos apreciar o lado criativo e bem humorado da personalidade de cada uma.Com o presente do " amigo da onça", que é sempre uma caricatura do que a pessoa gosta ou não gosta, deixamos antever que realmente pesquisamos ou notamos o comportamento  e o modo de vida das nossas confreiras. Isso é sadio! É necessário importar-se com as pessoas que circulam em nossa comunidade , ser solidários em sua tristeza e comemorar junto as suas vitórias.
Estamos programando um encontro bimestral. No próximo que será em época de carnaval, iremos todas fantasiadas.
Aproveito esta postagem para desejar Feliz Natal a todos os integrantes do Colégio Nossa Senhora das Dores:alunos, professores, diretores,coordenadores, funcionários e família dos mesmos.

domingo, 29 de novembro de 2009

Início precoce não garante vida escolar exitosa





Muitos pais de crianças que estão com cinco anos agora, principalmente se completados no segundo semestre, estão mergulhados em uma missão: convencer a escola de que o filho está apto a iniciar o Ensino Fundamental em 2010.

O maior problema é que o ano tem 12 meses e as crianças nascem em todos eles. Para resolver tal questão, talvez pudéssemos decretar o nascimento de crianças até 30 de junho, apenas. Pelo menos no Estado de São Paulo.

É essa a data de corte para a matrícula no primeiro ano do Ensino Fundamental por aqui. Isso faz com que pais de crianças que nasceram em meados de julho ou nos meses subsequentes contestem a medida.

Pais advogados ou de outras profissões têm mil argumentos dos mais lógicos e legais aos mais apaixonados e grosseiros na busca de tentar garantir ao filho o domínio da leitura, da escrita e da aritmética o mais cedo possível.

Quais as razões que os pais têm para essa atitude? Sem dúvida, o clima altamente competitivo em que vivemos. O raciocínio é o de que quanto mais cedo a criança começar o aprendizado formal, maiores seriam suas chances de se dar bem na vida futuramente.

Pesa também a quase certeza da precocidade das crianças: elas se viram muito bem com as mais variadas facetas do mundo adulto e muitas demonstram gosto pelas letras, números e tarefas escolares. Entretanto, estudos e pesquisas têm apontado que não há relação entre uma vida escolar exitosa com início precoce dela.

Talvez fosse mais interessante pensar no presente das crianças e não em seu futuro. Na Educação Infantil, a criança goza ou deveria gozar de liberdade para aprender. Explora o mundo à sua volta de preferência em um ambiente amigável, confiável e seguro -ao seu modo, em seu tempo e sempre por meio de brincadeiras, sem ser dirigida por adultos, apenas acompanhada por estes. O grande aprendizado nessa época da vida é o que chamamos de socialização: aprender a conviver consigo mesma, com o grupo de pares e com adultos por eles responsáveis.

Para bem começar o Ensino Fundamental e o primeiro ano dele ainda deve ser de mais tempo dedicado ao brincar do que ao ensino formal a criança deve estar preparada para estar com os outros em um espaço comum, saber compartilhar, seguir sem grandes dramas as instruções dadas, acatar as orientações dos adultos e estar pronta para crescer. Tudo isso é muito mais importante que suas habilidades com letras e números.

Colocar a criança antes dos seis anos nesse clima é queimar uma etapa em sua vida, é colocá-la sob pressão. Em nome dos anseios dos adultos? Não vale a pena já que sabemos que toda etapa queimada, um dia volta. Só não sabemos como.

Rosely Sayão

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AVISO

                                                                            
1-   MENINAS,AGORA  FICOU DECIDIDO
-DATA DA AMIGA SECRETA..............03/12/09
-LOCAL.............................................SALÃO DE FESTA EDIFICIO LISBOA
-HORÁRIO.........................................DEPOIS DE COLOCARMOS AS CRIANÇAS NA ESCOLA
-VALOR DO PRESENTE....................$20,00,PODE SER MAIS E NÃO PODE SER MENOS
-VALOR DO PRESENTE DA ONÇA....$1,00
-COMIDA..........................................$+ OU- 10,00,PAGAR ATÉ SEGUNDA PARA A LILIAN (250 SALGADOS E O BOLO)
-BEBIDA...........................................REFRIGERANTE E OU AGUA:IARA,ROSE,MARI,MEIRE,ANA PAULA,TERESA,INGRID,LILIAN
-SORVETE DIVIDINDO O VALOR.......DEBORA,WANDA,RAQUEL,JO,PAULA,SHIRLEY,SILVIA CAP
-DESCARTÁVEL...............................RACHAR COM A RAQUEL

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Segundo encontro da amiga secreta (oculta) CNSD




Hoje foi feito o sorteio (Amiga Secreta) entre as mães e avós dos alunos do CNSD.
Faremos a confraternização de Natal e a entrega do presente da amiga secreta no dia 25 de novembro
Será no Salão de Festas do Edifício Lisboa.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A difícil arte de ser criança


Um colega, professor universitário, disse que não gostaria de ser jovem no mundo de hoje. Penso sempre nisso e concordo com ele. Agora, tenho a mesma maneira de pensar a respeito da criança. Como é difícil ser criança no mundo em que vivemos!

Nos primeiros anos de vida, quando deveria ser livre para brincar, para se relacionar com outras crianças -não necessariamente da mesma idade-, para explorar o mundo com liberdade, sem hora marcada e roteiro preestabelecido, ela precisa bancar uma vida ao modo do adulto e do que ela deverá se tornar no futuro.

Menores de seis anos têm agenda apertada a cumprir, obrigações dos mais variados tipos, preocupações dignas de adultos, escolarização precoce e tudo o mais. Pouco resta de tempo que possa ser usado para a coisa mais importante desse período: brincar sem compromisso. Não há espaço na vida delas para o ócio, veja só.

Depois dos seis anos, mais ou menos, a criança deveria se desenvolver: passar, progressivamente, a se responsabilizar por suas coisas, assumir compromissos, encontrar soluções para situações problemáticas próprias de sua vida, aprender. É o tempo de crescer, que coincide com o início do árduo aprendizado da leitura, da escrita e da aritmética. A vida na escola, que nesse momento representa o mundo para a criança, é, portanto, a situação privilegiada para que ela cresça. E não é que muitos pais têm atrapalhado os filhos em seu crescimento e, portanto, não têm deixado que isso ocorra?

Esses pais têm o que julgam ser um bom motivo: protegê-los de injustiças, sofrimentos, frustrações e problemas. Na verdade, impedem que eles cresçam. Crescer dói e, portanto, certos sofrimentos são inevitáveis.

Há pais que reclamam dos professores de seus filhos, por exemplo. Ora são considerados bravos em demasia, ora injustos em suas atitudes, ora rigorosos ou exigentes além da conta. Acontece que a criança dessa idade precisa aprender a lidar com as incompreensões do mundo, com as pequenas injustiças, com as exigências e cobranças a ela dirigidas, entre outras coisas. Crescer supõe construir mecanismos para fazer frente a essas situações.

Lembro-me de um trecho de um livro de Françoise Dolto -transcrição de um programa de rádio em que respondia a pais aflitos- em que a psicanalista sugeriu que a mãe, cujo filho se recusava a ir para a escola porque a professora era muito brava, dissesse a ele que, se a professora ensinava, não tinha importância se era brava. Esse é um modo de dizer que o filho não pode se recusar a crescer, que esse é seu destino.

Há pais que não querem que filhos dessa idade enfrentem dissabores e arquem com as consequências de seus atos. Permitem que drible os colegas ou a escola quando precisam prestar contas de alguma atitude ou dever. Há os que aceitam desculpas esfarrapadas para os mesmos erros repetidas vezes.

Precisamos ajudar essas crianças a crescer, a seguir em frente. Caso contrário, estaremos plantando um futuro infantilizado em suas vidas.


Escrito por Rosely Sayão

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Criança fora do foco da publicidade



Criança fora do foco da publicidade
Muito boa a iniciativa dos anunciantes e da indústria de alimentos de criar um código de conduta para restringir a publicidade dirigida às crianças. A adesão de 24 grandes empresas mostra que elas resolveram se antecipar às restrições que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende adotar para regulamentar a publicidade de alimentos com elevado teor de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional. É fundamental mesmo regulamentar principalmente a publicidade de alimentos diante do aumento acelerado da obesidade e de outras doenças crônicas decorrentes de dieta inadequada. É enorme a pressão que a publicidade exerce sobre a formação e manutenção de hábitos alimentares, principalmente entre crianças e adolescentes, parcela da população mais vulnerável à ação da mídia. Neste contexto, o acordo entre indústria e anunciantes, mesmo que de adesão voluntária, é fundamental para mudar o quadro atual.

Maria Inês Dolci

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Síndorme de Burnout



O ano passado, minha nora apresentou um trabalho para a seu mestrado em enfermagem, que tinha como tema principal a Sindrome de Bornout, como até então eu desconhecia o tema, penso que algumas pessoas ainda não sabem do que se trata, e desde então, passei a acompanhar trabalhos feitos com o assunto.
A síndrome de Burnout (do inglês “to burn out”, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 70.


Sete entre cada dez trabalhadores brasileiros sofrem de estresses no trabalho e, entre eles, três desenvolvem a Síndorme de Burnout. O distúrbio foi diagnosticado nos Estados Unidos, em categorias em que se relacionar diretamente com algum público faz parte das atribuições como por exemplo: médicos,enfermeiros, professores, bancários, publicitários, funcionários de telemarketing, funcionários de RH, vendedores, jornalistas, policiais e tantos outros. Na década de 90, o problema apareceu em outros ramos de atividades.


Os especialistas explicam que ele se manifesta mais comumente em ambientes marcados por cobranças e tensões.

O termo Síndrome de Burnout resultou da junção de burn (queima) e out (exterior), caracterizando um tipo de estresse ocupacional, durante o qual a pessoa consome-se física e emocionalmente, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço.

Ela é uma doença psicológica caracterizada pela manifestação inconsciente do esgotamento emocional. Tal esgotamento ocorre por causa de grandes esforços realizados no trabalho que fazem com que o profissional fique mais agressivo, irritado, desinteressado, desmotivado, frustrado, depressivo, angustiado e que se avalia negativamente.

A pessoa que apresenta tal síndrome, além de manifestar as sensações acima descritas, perde consideravelmente seu nível de rendimento e de responsabilidade para com as pessoas e para com a organização que faz parte. Também apresenta manifestações fisiológicas como cansaço, dores musculares, falta de apetite, insônia, frieza, dores de cabeça freqüente e dificuldades respiratórias.

A Síndrome de Burnout, que é sempre um 'problema' relativo ao mundo do trabalho, pode ser prevenida quando os agentes estressores no trabalho são identificados, modificados ou adaptados à necessidade do profissional, quando se prioriza as tarefas mais importantes no decorrer do dia, quando se estabelece laços pessoais e/ou profissionais dando-os importância, quando os horários diários não são sobrecarregados de tarefas, quando o profissional preocupa-se com sua saúde e quando em momentos de descontração assuntos relacionados ao trabalho não são mencionados.

Os enfermeiros, pelas características do seu trabalho, estão também predispostos a desenvolver burnout.Estes profissionais trabalham directamente e intensamente com pessoas em sofrimento. Particularmente os enfermeiros que trabalham em áreas como oncologia, muitas vezes se sentem esgotados pelo fato de continuamente darem muito de si próprios aos seus doentes e, em troca, pelas caracteristicas da doença, receberem muito pouco. Luís Sá (2006), num estudo realizado com 257 enfermeiros de oncologia, verificou que estes profissionais se encontravam mais desgastados emocionalmente quando comparados com enfermeiros de outras áreas. Um dos principais factores encontrados da origem do burnout, foi a falta de controle sobre o trabalho Faz-se necessário, ainda, acrescentar que nos territórios da Educação, a Síndrome de Burnout adquire aspectos mais complexos pelo fato de agregar valores oriundos dos sistemas de educação que se alimentam de perspectivas utópicas que interferem, diretamente, no trabalho do professor. Currículos, diretrizes, orientações e demais processos burocráticos acabam por disseminar discussões que sempre acabam acumulando estresse nos processos de ensino e apredizagem e, consequentemente, envolve o professor e sua práxis. A sociedade, por sua vez transfere responsabilidades extras ao professor, sobrecarregando-o e inculcando-lhe papéis que não serão desempenhados com a competência necessária.


É bom lembrar que o distúrbio pode afetar executivos e donas de casa também. Em comum, os candidatos à Síndrome apresentam uma personalidade com maior risco para desenvolver Burnout: são pessoas excessivamente críticas, muito exigentes consigo mesmas e com os outros e que têm maior dificuldade para lidar com situações difíceis.

Além disso, pode-se destacar algumas das características individuais que podem incentivar o estabelecimento da Síndrome: idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez. Em geral, são indivíduos que gostam e se envolvem com o que fazem, não medindo esforços para atingir seus próprios objetivos e os da instituição em que atuam. De certa forma, é tudo o que as organizações esperam de um bom profissional. Ou seja, os ambientes corporativos estimulam, de alguma maneira, esse tipo de comportamento entre os profissionais, criando condições que podem predispor ao adoecimento e, na seqüência direta, em licenças médicas e eventuais afastamentos por longos períodos.

Sintomas Emocionais: avaliação negativa do desempenho profissional, esgotamento, fracasso, impotência, baixa auto-estima, complexo de inferioridade, sentimento de injustiça, insegurança, ansiedade;

Manifestações físicas, transtornos psicossomáticos: fadiga crônica, dores de cabeça, insônia, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquicardia, arritmias, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, lapsos de memória.

Alterações Comportamentais: maior consumo de café, álcool e remédios, ineficácia (faltas no trabalho, baixo rendimento pessoal), cinismo, impaciência, sentimento de onipotência e também de impotência, incapacidade de concentração, depressão, baixa tolerância à frustração, ímpeto de abandonar o trabalho, pessimismo, irritação extrema,, antipatia, alienação, quando o trabalhador fica quieto em seu canto, alheio às outras pessoas.procrastinação, comportamento paranóico (tentativa de suicídio) e/ou agressividade.

O tratamento para a doença é variável, pois podem ser iniciados a partir de fitoterápicos, fármacos, intervenções psicossociais, afastamento profissional e readaptações. É importante ressaltar que a Síndrome de Burnout é diferente da depressão, pois a síndrome está diretamente ligada com situações ligadas ao trabalho, enquanto a depressão está ligada a situações pessoais relacionadas com a vida da pessoa.


Pesquisa feita na Wikipédia e blogs de psicologia.