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terça-feira, 28 de julho de 2009

Gripe-Volta as áulas

As aulas recomeçarão dia 18/ 08/ 2009
Seguindo orientações da Secretaria de Educação de SP
Já está no site da escola.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Porta do quarto



Quando somos crianças, em geral, adoramos a casa cheia de gente. A primaiada mais nova correndo adoidado pelo quintal, as tias fofocando suas intimidades, a vó cozinhando aqueles quitutes deliciosos, os tios gritando na sala por causa do futebol, o vô contando suas velhas histórias, enfim, aquela farofada que só quem tem uma grande família pode entender.
É uma delícia ver todos ali reunidos, porque aquilo ali é sua proteção, seu refúgio contra o resto do mundo caso ele queira lhe fazer algum mal. É a alegria, a diversão, o reconhecimento entre os seus, a doçura, o amor.
Daí, a gente cresce. Expande os horizontes. Cria laços com o mundo que antes nos parecia assustador. Mora com muita gente de novo. Ou com gente nenhuma. Descobre o doce e o amargo que é morar só. E esse “só” abrange toda e qualquer situação de moradia longe da casa dos pais.Nesse processo, algumas pessoas tornam-se extremamente expansivas, outras mais reservadas e outras, como eu, alternam entre momentos de “multidão e solidão”, ou seja, até gosta de uma baguncinha, mas querem e se acham no direito de ter seus momentos dignos de privacidade.
É assim mesmo. Tem gente que depois que cresce continua ali, com a família. Outras caem no mundo para viver só. Uns ficam onde estão para sempre. Outros trocam de lugar. E outros voltam para onde começaram que é o meu caso.
Família. Proteção. Crescimento. Expansão. Recato. Multidão. Solidão. Ir. Voltar. Continuar. Recomeçar.
Quando você volta a morar com sua família, depois de anos fora de casa, essas palavrinhas aí ficam todas misturadas. Para algumas pessoas não, é claro. Mas, como estou falando de mim, faz muito sentindo. E essa confusão toda é só pra expressar o quanto eu preciso de uma porta no meu quarto. (risos)
Cara Estranho (LH) toca...

sábado, 11 de julho de 2009

Senta que lá vem estória!




As crianças adoram ouvir histórias. Ficam na expectativa de saber se a princesa de cabelos dourados vai fugir da torre. Envolvem-se e encantam-se. Os pais deveriam ler sempre para os filhos. A criança depara-se com os adultos falando com voz diferente, um brilho alterado no olhar e com movimentos ou expressões faciais incomuns, e essa mudança de comportamento fascina os pequenos. A comunicação e a relação com os filhos ficam mais estreitas e o resultado desse momento tão particular não poderia ser diferente: a hora do conto se eterniza na memória infantil.

Para tornar esses momentos ainda mais especiais, confira algumas dicas de especialistas sobre a hora da leitura:

. Entonação: nada é mais entediante para uma criança do que uma leitura monótona. A voz dramatiza a história, mas cuidado para não exagerar.

. Ler ou contar, tanto faz… Os enredos improvisados de sucesso têm os filhos como personagens. Mas a leitura é também uma ótima ferramenta, porque cria no filho a idéia de que as histórias moram nos livros.

. Cenário: Não é preciso muita elaboração para criar cenas. Um simples lápis que se transforma em vara de condão ou um lenço que vira uma capa mágica são capazes de encantar a criança.

. Não há hora: Se quiser, estabeleça um momento do dia para a história, como antes de dormir, mas não há regras.

Tintim por tintim: Tente não mudar o enredo das histórias. Crianças pequenas pedem que se repita várias vezes a mesma história. Esperam determinadas partes só para confirmar que já as ouviram antes. É assim que também vão compreendendo melhor o conto.

A leitura aproxima a família, estimula a imaginação e a criatividade das crianças, melhora a escrita e a fala, além de deixar uma boa lembrança, guardada para sempre na memória.

Então, tente! Comece hoje mesmo e veja o quanto você e seu filho vão se divertir nessa viagem.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Minhas férias




Quem é que nunca teve que escrever uma redação sobre as férias?Acho que todo mundo já escreveu uma.
No meu tempo de criança lá pelos anos 60, as narrativas eram mais ou menos assim:Fui para o sitio de um tio em Sorocaba, colhi laranjas e elas estavam maduras , uma delicia também para fazer suco ! Tomei banho no lago e pesquei no rio.Andei à cavalo, tirei leite da vaca, me diverti muito!
No tempo dos meus filhos lá pelos anos 90, as coisas tinham mudado um pouco, já não se tinha tantos parentes morando em sitios.
As narrativas eram mais ou menos assim:
Passei umas férias um pouco chatas, fiquei assistindo desenhos na televisão quase as férias todas.,alguns dias eu ia para casa de minha avó e brincava com os vizinhos dela, só que era um pouco perigoso e minha avó ficava me chamando para dentro o tempo todo.Acho que prefiro vir á escola e brincar no recreio.
Agora na primeira década do ano 2000, minha neta está de férias e vem o dilema: O que fazer?
Lógico neste mundo capitalista a ordem é divertir-se com as mais novas atividades tecnoló$icas!
Shoping $, cinema $, shoping $, Parque da Mônica $, shoping $,Parque da Xuxa $ ,shoping$, Playcenter$, haja dinheiro!
São trinta dias de férias, para esses passeios durante apenas vinte dias, podemos separar uns quinhentos reais.
Não se conta só a criança, conta-se também o acompanhante(pai, mãe ou avó).
Não sei se em alguma escola existe um programa de férias para os alunos, mas seria interessantíssimo que houvesse a possibilidade em pelo menos quinze desses trinta dias, houvessem passeios, brincadeiras e atividades recreativas para os alunos.É a única solução que vejo para crianças que moram em capitais e que não têm oportunidade de passar dias em lugares junto a natureza e com espaço para brincadeiras.
É para refletir......